Sabe o Aurélio? Então, ele
fala que expectativa é “esperança baseada em supostos direitos,
probabilidades, pressupostos ou promessas. Ação ou atitude de esperar por algo ou por
alguém, observando.” Sempre gostei desse moço, ele sabe o que
fala!
Eu adoro ouvir histórias, conhecer as pessoas por trás
das histórias, perceber as emoções envolvidas nos fatos, conectar aquelas
histórias com as minhas e aprender algo.
Gosto de dar um “pitaco” também! Ajudar, dar idéias,
puxão de orelha, choque de realidade (com e sem amor a depender da necessidade
do freguês) e sou boa nisso sabia… Eu sei e as pessoas também sabem. É coisa
de energia (eu acredito, desculpa aí quem não!).
Por aqui tudo potencializa, principalmente as
histórias vividas, ou não…
Problemas pequenos viram dramas, um gesto gentil se
transforma num convite, um sorriso numa paixão repentina. A gente se apega à
tudo, gargalha por muito pouco e chora por quase nada…
Você deve estar aí pensando, mas é claro, as pessoas
estão mais sensíveis, mais vulneráveis, num ambiente desconhecido e eu
concordo, mas não acredito que este seja o motivo principal. Para mim o que
pesa mesmo é o fato das pessoas terem deixado boa parte de suas “máscaras” em
casa e estarem com a cara e com o coração mais expostos às transformações que
uma viagem pode proporcionar.
Nas últimas semanas eu ouvi muitas histórias! Das mais
simples, às mais “cabeludas". Das mais previsíveis, às mais surpreendentes. Umas
que a gente tem certeza que é mentira e dá aquele sorrisinho como quem diz aham
e outras que parecem filme de Harry Potter, que quase não dá para respirar até
a próxima cena.
Histórias contadas pelos protagonistas, pelos
expectadores, ou pelo velho e bom “telefone sem fio”. Contadas na mesa do bar,
cochichando na porta da sala de aula ou numa esquina qualquer, quando a gente
encontra alguém pelo mero acaso e o papo rende…
De todas as histórias, o “terror dos 15 dias” é quase
unânime. Lágrimas e ranger de dentes e não importa a nacionalidade, idade, cor
dos olhos ou religião, o povo sofre!
Chega a ser desesperador, mas depois passa… Parece um
script, um filme que se repete, se repete, se repete, com mesmo início, meio e
fim.
Mas tem uns “gatos pingados” que não sofrem desse mal
não. Por que será? O que eles tem de especial?
Nada! Eles só não tem expectativas!
Nada! Eles só não tem expectativas!
O moço lá do início do texto, o Aurélio, já dizia em
outras palavras que “expectativa é a mãe da merda”, porque nao tem jeito gente,
quanto maior a expectativa, maior a distância em relação à realidade e
consequentemente maior a frustração.
E nao estou aqui fazendo apologia à desesperança ou ao
abandono dos sonhos. O que estou dizendo
é que expectativa tem tudo a ver com probabilidades, pressupostos, promessas,
espera, ou seja, a expectativa é e sempre sera diferente da realidade (para
melhor ou para pior) e se você nao estiver consciente para isto, ferrou!
Troque sua expectativa por apreciação e o mundo mudará
instantaneamente, recomendou Tony Robbins e foi isso que essa meia dúzia de
“gatos pingados” fez quando chegou aqui, parou de “cobrar” que as pessoas,
lugares, situações, sentimentos fossem como eles "expectavam” e passou apreciar a
realidade como ela é, verdadeiramente!
Ps: Tá curioso(a) para saber se eu sofri do "terror dos 15 dias"? Sofri não... Eu já tava vacinada e conhecia o Tony Robbins...
Se cuida e Let it be!
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