domingo, 25 de setembro de 2016

Desculpa, mas agora eu só faço o que eu quero!!!


Acredito que a gente tem muitos motivos para celebrar a vida, sempre! Independente do tempo, do espaço e do cenário! Acredito que até o que é ruim é bom e isso nao é conversa “pra boi dormir”, aprendi a acreditar nisso, porque contra fatos não há argumentos, não é mesmo?

Se no dia a dia temos motivos para celebrar, imagina quando é nosso aniversário…Aniversário é ano novo, é ciclo novo, é recomeço.
É poder olhar para o ciclo anterior e fazer um balanço, separar o que a gente deixa ir e o que segue para o próximo ano. Pensar no que precisamos melhorar, se esforçar um pouquinho mais e no que não vale a pena mais esforço algum, seja porque já pulamos aquela fase, “passamos de ano”, seja porque resolvemos que não vale a pena mais.

Essa semana fiz aniversário e celebrei!
Celebrei a vida! Celebrei o último ciclo com todas as dores e delícias que ele me trouxe! Dei boas vindas ao novo ciclo com o coração aberto e a alma alegre, animadinha com tudo que vou fazer para que sejam mais delícias que dores (porque o Universo se esforça, mas a gente tem que fazer nossa parte né?!)

Essa semana também foi a minha primeira semana no Brasil após 4 meses de uma experiência intensa e transformadora de intercâmbio cultural.
Uma experiência que vou levar para a vida e que, como escrevi no último texto, queria sentir na prática como iria coexistir com a minha realidade por aqui… O que de fato seria permanente, seria incorporado…

É ainda pouco tempo, eu sei, mas tempo suficiente para ter tido oportunidades de sentir bem forte o que vou dizer: “Desculpe, mas agora eu só faço o que eu quero!” Pode parecer uma “declaração bombástica” para alguns, esperada para outros ou até tardia, quem sabe… Mas vem do fundo da minha alma, sem culpa, sem titubear, sem meias palavras, sem exceções. Vem muito mais do meu sentir que do meu pensar!

Porque a gente perde muito tempo, despende muita energia, cria muitas facetas somente para agradar. Somente para se enquadrar num padrão, num sonho (do outro ou nosso mesmo); numa não aceitação de ser exatamente como somos; numa necessidade absurda de pertencer (muitas vezes a um lugar que de fato não é para nós)! E até acho que isso é aceitável, até necessário em alguns momentos da vida, em alguns cenários talvez…

Mas chega uma hora que a cara até continua cabendo na máscara, já se adaptou, muitas vezes até se mutilou para isso, mas o coração não… Ele pode até silenciar por alguns momentos, incomodar pouco, mas nunca deixa de incomodar, nunca deixa de nos lembrar quem de verdade somos, o que de verdade viemos viver nessa terrinha de Meu Deus. 
E quando a gente, mesmo com medo, decide viver a nossa essência e ser exatamente quem a gente é, por inteiro, descobre boquiaberto que o outro, que o mundo, que a gente mesmo gosta muito mais do que vê, do que sente, do que ouve...porque neste momento a gente é essencialmente verdade!


E depois de cantar o “parabéns pra mim”, fui soprar as velas e ouvi alguém dizer “faz um pedido!!!!” Parei por uns segundos e pensei, mas eu não tenho nada para pedir, só tenho o que agradecer! Então fechei os olhos e agradeci, só agradeci!


Se cuida e let it be!


2 comentários:

  1. Amigaaa, que "conversa" mais gostosa!!
    "Vamos viver tudo que há pra viver...vamos nos permitir"
    E que venham os novos ciclos!! ��

    ResponderExcluir
  2. Pois é, tô conversando até com vela de aniversário agora, risos!
    Isso mesmo, vamos nos permitir!!!! Que venham os novos ciclos e que o seu que começa no Caminho seja repleto de tudo que vc está indo buscar! Beijos!

    ResponderExcluir